“ Buscamos o amor como expressão máxima da
vida, como aceitação do outro, como atenção genuína com o outro, como exemplo
de harmonia, cuidado e zelo. A experiência nos mostra que jamais prejudicaremos
alguém cujo bem-estar se encontra em nosso coração. Jamais prejudicamos alguém
que verdadeiramente amamos e quando nos sentimos abandonados, solitários e
vazios percebemos que deveríamos ter amado mais e ter sido mais amados pelos
nossos pais, amigos, companheiros e filhos. É o amor, inseparável da esperança.
Que traduz a beleza, a riqueza e a plenitude de nossa alma fluindo no dia a dia
e que floresce nas diferentes vozes que se unem para entoar o mesmo cântico
universal que constitui o nosso viver/conviver relacional.
(...)
Um coração cheio de amor atrai o amor em
sua frequência vibratória, já que o seu operar fica impregnado de amor, aquele
amor que incendeia os corações daqueles e daquelas que o necessitam e que se
encontram adormecidos e anestesiados pelas vicissitudes da vida. Um coração
amoroso é um coração mais sábio. Já que acreditamos que a sabedoria tem como
capacidade de percepção e de conhecimento do que acontece ao nosso redor, como
capacidade de compreender a verdade interior e de saber expressar-se de forma
compassiva e generosa. É a biologia do amor, fonte geradora de sabedoria, que
faz com que o universo ao nosso redor
seja mais amoroso, amistoso, menos hostil e mais belo. É a sabedoria,
compreendida como combinação de conhecimentos intuitivos e intelectuais, como a
capacidade que nos permite perceber, sentir e discriminar o que é importante na
vida, que nos ajuda a saber quando devemos agir ou deixar de agir e onde
devemos concentrar nossas atenções ou optar pelo esquecimento de algo que nos
incomoda.
Uma vida sem amor não tem brilho, graça,
beleza e cor, muito menos entusiasmo e alegria de viver. Sem amor, a vida não
tem significado e sentido, e acreditamos ser esta uma das razões da existência
de tanta violência neste mundo. Nesta altura da vida, acreditamos que estamos
aqui para aprender a amar e ser amados incondicionalmente, o que significa ser
fonte de amor e não ficar à espera de que outros cumpram esse papel, um amor
gratuito, divino e transpessoal. É o amor incondicional que transforma o medo,
aquele ruído que perturba a saúde do indivíduo, afetando suas emoções, atitudes
e decisões de vida. Para tanto, é necessário manter-se aberto e receptivo,
deixar que a biologia do amor flua e cumpra o seu papel transformador no ser
humano.”
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