Passeava por entre as árvores altas e o sorriso daquele dia banhava meu corpo apelando sorrisos. Tinha esquecido como era bom voltar pro meu canto e olhar pros rostos que eu sorri a minha vida inteira, dizer pra eles que o caminho foi longo, mas que eu consegui alcançar a maioria dos meus objetivos.
Caminhando pelos bosques que me eram tão monstruosamente maiores, correndo dentre os pecados e o sorrisos daqueles tempos, eu me redescobri numa estrada sem rumo que não deveria me guiar pra lugar algum, mas eu segui.
Estou perdida com meus pensamentos e enrolando a minha cabeça no banco pra praça enquanto à tarde me espera pacientemente e eu espero a tarde ir embora, ainda é 16 e eu estou respirando saudosismo. Olhando pro outro lado da rua e lembro dos detalhes que me fizeram crescer; a escolinha do ensino fundamental, a praça da adolescência, as pessoas, os dias e as tristezas; tudo tão palpável, tão ao meu alcance. Eu quase consegui segurar parte de mim no meio dos meus dedos.
Correram pela minha mão como areia; dobraram minha lábia e agora eu me pergunto onde estarão vocês agora? Como vocês conseguiram chegar até onde estão? Suas famílias cresceram ou eu perdi algo de vocês como vocês perderam de mim?
Meu caminho até agora anda meio incerto; onde vou ficar ou com quem estarei são coisas que eu não penso, mas adoraria descobrir aos poucos, do jeitinho que é a vida. E a vida é tão gostosa, cheia de tocas de coelhos com fundo falso e lá costumamos cair e descobrir as melhores coisas que existem.
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